Conhecido como o Rei do Baião, ele foi uma das mais completas, importantes e inventivas figuras da música popular brasileira.
Cantando acompanhado de sua sanfona, zabumba e triângulo, levou as festas juninas e os forrós pé-de-serra, bem como o relato sobre a pobreza, as tristezas e as injustiças de sua árida terra, o sertão nordestino, ao resto do país, numa época em que a maioria desconhecia o baião, o xote e o xaxado.
Admirado por músicos como Dorival Caymmi, Gilberto Gil, Raul Seixas, Caetano Veloso, o genial instrumentista e sofisticado criador de melodias e harmonias ganhou notoriedade com as antológicas canções "Baião" (1946), "Asa Branca" (1947), "Siridó" (1948), "Juazeiro" (1948), "Qui Nem Jiló" (1949) e "Baião de Dois" (1950).
Francisco Anysio de Oliveira Paula Filho, conhecido artisticamente como Chico Anysio (nasceu em Maranguape, 12 de abril de 1931 — Rio de Janeiro), foi humorista, ator, comentarista, compositor, diretor de cinema, escritor, pintor, radialista e roteirista brasileiro, notório por seus inúmeros quadros e programas humorísticos na Rede Globo, emissora onde trabalhou por mais de 40 anos.
Pode dirigir e atuar ao lado de grandes nomes do humor brasileiro no rádio e na televisão, como Paulo Gracindo, Grande Otelo, Costinha, Walter D'Ávila, Jô Soares, Renato Corte Real, Agildo Ribeiro, Ivon Curi, José Vasconcellos e muitos outros, tornou-se um dos mais famosos, criativos e respeitados humoristas do Brasil.
Nascido em São Bento do Una, no estado de Pernambuco, no dia primeiro de julho de 1946, Alceu Paiva Valença cresceu em convívio direto com os elementos vivos que ajudaram a consolidar a cultura do Nordeste profundo. Pelo canto dos aboiadores, emboladores, violeiros e cantadores de feira. Pelas toadas, baiões, xotes e rojões, cantigas de cego, tocadores de sanfona de oito baixos e os poetas de cordel, versejadores populares, artistas de circo, entre outras manifestações que conhecera desde o berço, Alceu assimilou a cultura e a música do agreste e do sertão a partir das raízes que a constituíram. Na Fazenda Riachão, onde passou a primeira infância, acostumou-se a observar as tertúlias e encontros musicais e poéticos que o avô costumava promover. Aos sete anos, mudou-se com a família para a fria e serrana Garanhuns, e em seguida para Recife.
Alceu Paiva Valença é um cantor e compositor brasileiro. Seu disco de estreia foi gravado em parceria com Geraldo Azevedo.
Influenciado pelos maracatus, cocos e repentes de viola, Alceu conseguiu utilizar a guitarra com baixo elétrico e, mais tarde, com o sintetizador eletrônico nas suas canções.
No ano de 2016, durante seu show no carnaval do Recife na madrugada de 9 para 10 de fevereiro, marco esperado anualmente por pernambucanos e turistas, convida à todos a participarem do lançamento de seu filme a ocorrer em 24 de março seguinte. O convite, feito com o figurino do filme utilizado por ele e pela banda, viria a ser divulgado boca-a-boca por todos os que assistiram o show no marco zero e pela internet.
Escreveu recentemente um livro para editora portuguesa Chiado Editora.
Vendo os “versos se bulir” desde muito cedo, aos 14 anos o menino de Alto Santo, interior do Ceará, rabiscava nos cadernos da escola seus primeiros versos. Tendo como principal fonte de inspiração a poesia de Patativa do Assaré. Bráulio Bessa também versava à sua maneira dos afetos e da vida no sertão.
Em 2012 com a criação de uma página na internet, sua poesia alçou voos distantes e tal como a ave canora patativa, seu cantar encantou todo o Brasil.
Ultrapassando a marca de 100 milhões de visualizações em seus vídeos, o poeta também é recepcionado semanalmente pelas famílias brasileiras no programa de TV Encontro com Fátima Bernardes, do qual é Consultor de Cultura Nordestina e apresenta sob um olhar poético temas diversos.
Disseminando sua poesia aos quatro cantos, Bráulio é considerado um dos maiores ativistas da cultura nordestina no mundo.