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Lixo Eletronico

PROJETO LIXO ELETRÔNICO

Ganhe dinheiro com Reciclagem de lixo eletrônico

   Se além de reciclar seu lixo eletrônico, você decidir abrir seu próprio negócio neste ramo, saiba que este é um mercado em crescimento no mundo todo. E como esses negócios estão ganhando dinheiro? Entre os serviços que prestam, as indústrias de lixo fazem a coleta dos resíduos, a triagem dos materiais eletrônicos, a reciclagem desses detritos e dão a correta destinação para o que não é reaproveitado. Esses serviços são importantíssimos para a sustentabilidade do planeta e endossados pelas leis ambientais. Lá no site do Sebrae tem muitas informações para quem quer abrir um negócio de reciclagem. E você, que fim dá ao seu lixo eletrônico? Indique locais de reciclagem em sua cidade e faça sua parte para deixar o planeta mais saudável para as pessoas que ama!

Empresário ganha dinheiro com lixo eletrônico

     O analista de informática João Batista apostou em uma idéia inovadora e montou uma empresa de reciclagem de material eletrônico. Brasília – A logística reversa consiste em extrair de bens já utilizados insumos para a produção de novos produtos. Essa é a técnica adotada pelo analista de informática João Batista de Barros, 53 anos, para reciclar material eletrônico. O empresário criou a empresa DIOXL em 2009 e contou com a ajuda do Sebrae no DF para colocar a ideia em prática. Em menos de três anos de existência, o negócio já começa a se expandir.

     A empresa que, no início, reciclava apenas as partes de ferro e plástico, já começa a dedicar-se a placas de memória e processadores. “Vamos dar início à nova fase em janeiro. Já temos 12 toneladas de material estocado. O ideal é processar oito toneladas por mês”, explica João. Por meio da logística reversa, a DIOXL extrai, além do plástico e do ferro, substâncias poluentes como manganês, zinco e cloreto de amônia de equipamentos obsoletos. Essas substâncias podem ser utilizadas na produção de outros produtos. “São materiais muitos pesados que, se não tiverem à destinação adequada, contaminam o meio ambiente, principalmente o lençol freático”, alerta o empreendedor.

     João teve a ideia de abrir a empresa após assistir uma palestra sobre os problemas ambientais provocados pelo lixo eletrônico quando terminou o curso de tecnólogo em redes. “A minha monografia foi focada no tratamento de resíduos eletrônicos pelo processo de reverter a matéria prima de um equipamento usado em insumo para outra máquina”, reitera.

     O trabalho passou pela banca do curso, mas João não se deu por satisfeito. Apresentou a ideia ao Sebrae no DF que avaliou a possibilidade de execução do projeto. Depois, recorreu de novo à instituição para elaborar o plano de negócios da empresa. “Foi o Sebrae também que ajudou a fazermos o registro da empresa e nos incentivou a alugar um espaço físico para a empresa que, antes, funcionava virtualmente e em salas compartilhadas”, lembra João. Hoje, a DIOXL realiza a reciclagem dos produtos em um galpão alugado em Ceilândia. “No começo foi tudo muito difícil. Não tínhamos recursos financeiros e nem parâmetros para estruturar a empresa e dar início às atividades de reciclagem. Graças ao apoio do Sebrae conseguimos levar a ideia inovadora adiante”, conta. Atualmente, a empresa tem parcerias com cooperativas de material reciclado e conta com a ajuda de professores das universidades de Brasília e federal do Rio Grande do Sul para dar início à reciclagem de circuitos internos de eletrônicos.

Reciclagem de Lixo Eletrônico Ideias de Negócio